quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A ORIGEM DE VANUATU

Apesar de Vanuatu ter conseguido sua independência somente em 1980, há evidencia de civilização, ou algo do tipo, desde 2.000 AC…
Em 1605, o português Pedro Queiros foi o primeiro europeu a chegar nas ilhas, acreditando ter chegado na tal “Terra Australis“, mero engano…
Somente no século 18, os europeus começaram um processo de colonização das ilhas após a segunda viagem do grande navegador inglês, James Cook, ganhando então o nome de Nova Hebrides.
Em 1887, as ilhas passaram a ser administrada pela comissão naval Francesa-Britanica, gerando um sistema bi-polar de governo… Basicamente as leis francesas e britanicas eram utilizadas dependendo do status de residencia dos habitantes… Os Ni-Vans, como se denomina o povo de Vanuatu, desde 1960 adotaram um auto-governo.

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth, é um deus no sul do Pacífico. A tribo Yaohnanen de Vanuatu acredita que o príncipe Philip é um ser divino, filho de um espírito da montanha que viajou pelos mares para um lugar distante, se casou com uma mulher poderosa, e retornará à sua terra um dia. O movimento é um tipo de “culto a produtos”, onde as tribos se focam na obtenção de bens materiais trazidos das nações industrializadas. Eles vêem esses materiais avançados como tendo sido criados por espíritos ou ancestrais para eles, e que foram injustamente “apreendidos” por outras nações. A maioria desses cultos a produtos foram iniciados durante, ou logo após, a Segunda Guerra Mundial, quando grandes quantidades de mercadorias eram trazidas pelos militares à região. Quando a guerra terminou e as bases se fecharam, as entregas também terminaram. Então, o que os nativos fizeram? Criaram falsos aeroportos e equipamentos de rádio com cocos, na esperança de atrair mais entregas imitando o que tinham visto. Assim, quando o casal real fez uma visita oficial a Vanuatu em 1974 (levando presentes), a lenda do príncipe Philip cresceu ainda mais. Caso você esteja se perguntando, sim, ele soube do gracejo, e decidiu mantê-lo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as principais ilhas, Efate e Espiritu Santo foram bases navais dos aliados, recepcionando uma tropa de mais de 100.000 homens americanos.
E em 1980, finalmente a Inglaterra e a Franca assinaram o tratado de independencia de Vanuatu.

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